domingo, 23 de agosto de 2009

Olá, minha gente! Tudo bem?

Como disse a vocês, andei pesquisando sobre Ismael Nery, pintor paraense. Eu disse pintor? É, ele foi pintor, sim; mas não só pintor. O cara foi muita coisa! Melhor chamá-lo de artista. É o predicativo mais apropriado ao caso dele.
Anotem lá: Ismael Nery foi também desenhista, poeta, ilustrador, cenógrafo, teólogo e filósofo. Ufa! Haja gás, né?
A versatilidade parecia conduzir a vida e a obra de Nery. Na pintura, por exemplo, ele produziu em estilo expressionista, cubista e surrealista. Aliás, ele é considerado o precursor do surrealismo no Brasil. Muitos pintores de renome, como Di Cavalcante e Portinari, foram influenciados por ele.
Em vida, Ismael Nery não obteve o reconhecimento que merecia; talvez, porque ele mesmo não valorizasse sua própria obra. Jogava várias delas no lixo assim que terminava. Só trinta anos depois de sua morte é que a produção plástica desse fabuloso artista foi resgatada e revalorizada, a partir da 8ª Bienal de São Paulo,quando suas pinturas e desenhos participaram da exposição.
Nery morreu jovem demais, aos 33 anos, vítima de tuberculose. Se tivesse vivido mais, o que ainda teria nos legado!?
Infelizmente eu não consegui postar nenhuma obra aqui.

domingo, 2 de agosto de 2009

verbo - o modo subjuntivo

Olá, pessoal,
vamos a uma conversinha sobre o modo subjuntivo dos verbos. Esse modo é considerado o modo da dúvida. Por quê? Porque o subjuntivo indica o fato de modo incerto, impreciso, como possibilidade, ou seja, pode acontecer ou não.
È isso aí, pessoal, quando não temos certeza da realização de um fato, mas percebemos sua possibilidade, supomos ou desejamos que ele aconteça, devemos usar o verbo no modo subjuntivo.
Então:
È possível que ela viaje amanhã.
Se tivesses me procurado, eu te diria o que fazer.
Se eu for ao cinema te convidarei.

Ok? Até a próxima!

domingo, 15 de março de 2009

VERBO

Olá, minha gente,
como prometi, uma conversinha sobre verbo. Pois vamos lá!
Vocês me perguntaram sobre o uso dos tempos verbais. Em português, nós temos o tempo do presente, os tempos do passado(pretérito perfeito, pretérito imperfeito e o pretérito mais-que-perfeito)e os tempos do futuro(futuro do presente e o futuro do pretérito), no modo indicativo.
Primeiramente, o que é modo indicativo? É a atitude de certeza que o falante assume diante daquilo que expressa a ação verbal. O falante afirma algo que seguramente aconteceu, acontece ou acontecerá.
É isso, a ação verbal se processa no tempo e de algum modo.
Então o presente exprime um fato que ocorre no momento da fala: Hoje faço o jantar.
Esse tempo também é usado para expressar ação habitual: Frequento a academia três vezes por semana. Ou ainda indicar um fato que se realizará num futuro próximo e certo: Amanhã a gente conversa.
Vocês já ouviram falar em passado histórico, não é? Mas em presente histórico? Em enunciado como No dia do casamento ele aparece e faz o maior auê!, dizemos que o presente foi usado para presentificar o passado. Com isso o falante deseja aproximar do momento da fala fatos já ocorridos com a intenção de conferir maior verossimilhança ao que se diz.
O pretérito perfeito serve para transmitir a idéia de uma ação que foi concluída antes do momento da fala: Te vi ontem na passeata.
O pretérito imperfeito também refere a uma ação anterior ao momento da fala, mas não de forma conclusa,acabada, pois a ação estava ocorrendo quando foi interrompida por outra: Eu cursava o ensino médio quando minha família precisou se mudar. Refere-se também à uma ação habitual: Ele falava muito durante as aulas. Transmite a idéia de um fato que se prolonga por algum tempo no passado: Vínhamos sempre aqui quando éramos pequenas.
Já o pretérito mais-que-perfeito indica um fato ocorrido no passado, anterior a outro também passado: Quando cheguei, a reunião já começara.
Agora o futuro. Há dois tipos de futuro. Os nomes são engraçados! Futuro do presente,futuro do pretérito!... Vamos nessa!
O futuro do presente expressa um fato que acontecerá: Sairei de férias dentro em breve. As provas começarão semana que vem.
E o futuro do pretérito? Como é que o passado pode ter futuro? Coisas da língua. Bem, com esse tempo indicamos um fato futuro em relação a um fato passado. Por isso que o nome é assim, entenderam? Vamos aos exemplos: Ele me disse que falaria contigo. Conseguríamos competir de igual pra igual, se tivéssemos patrocínio.
Esse tempo ainda pode ser empregado para indicar dúvida, incerteza, como neste exemplo: Seria ele o único culpado?
Usa-se também essa forma verbal quando se quer ser cortês, gentil, delicado no trato com as pessoas: Gostaria muito de falar com você! Tu me emprestarias tua caneta?
Ok, pessoal, por hoje é só.